14/09/2012

Entre as várias mesas de debates e palestras do 22º Congresso da Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil (CACB) duas levantaram vários questionamentos e elogios na última quarta-feira (05): a palestra sobre reforma tributária com o ex-governador do Rio Grande do Sul, Germano Rigotto, e o painel com o economista Aod Cunha sobre o cenário macroeconômico global e os ciclos demográficos.
 
Na palestra com Rigotto a reforma tributária foi discutida sobre vários aspectos. Segundo o palestrante para que o desenvolvimento ocorra é preciso que a reforma ocorra, simplificando os impostos e reduzindo a carga fiscal. O ex-governador gaúcho sustentou que o melhor caminho para a implantação de uma reforma tributária no país seria a criação de uma Constituinte, livre e soberana, com representantes especialmente convocados para esse objetivo. “Assim, o país poderia encaminhar o processo de uma maneira sem a influência das corporações ou mesmo dos estados. Mas falta decisão política para isso”, sustentou.
 
Já no painel com Aod Cunha o bônus demográfico foi tratado como uma fase na história dos países, onde é possível aproveitar o crescimento da população economicamente ativa para desenvolver a economia do país.
 
O economista enfatizou a importância de se voltar a atenção aos acontecimentos políticos e econômicos da história mundial, além de falar sobre os desafios e barreiras que travam o desenvolvimento brasileiro. Cunha também falou sobre a economia européia e dos Estados Unidos, as consequências do grupo político BRICS (Brasil, Rússia, �ndia, China e �frica do Sul) para o Brasil, além relação entre os investimentos do governo e o aumento de renda.

Assessoria Facmat.