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Crédito consignado: como as novas margens podem afetar a produtividade dos colaboradores



24/08/2022




Nesse artigo vamos falar sobre como um colaborador endividado pode render até 15% a menos e qual o papel das empresas para tratar o assunto, usando como alternativa, por exemplo, o planejamento por meio de um crédito consignado. 29/08/2022 19:00:01833 acessos Crédito consignado: como as novas margens podem afetar a produtividade dos colaboradores Pexels Sobre o aspecto monetário, quando falamos de modalidades de crédito disponíveis, o consignado é um dos empréstimos financeiros mais baratos do mercado, com juros mensais que vão de 2 a 3% ao mês em média, enquanto outros mais comuns estão em cifras maiores, como crédito pessoal (de 3 a 6% a.m.), cheque especial (chega a 10% a.m.) e cartão de crédito (média de 12% a 18% a.m.). Por conta de fatores como este é que pessoas que pensam em fazer um empréstimo ou precise de operações deste cunho devem avaliar e buscar a solução que mais lhe agrada. No caso de uma pessoa endividada, e que está na busca por soluções que viabilizem uma estabilidade financeira, fazer as contas para chegar à resposta do que mais compensa faz ainda mais sentido. Se é o seu caso e se você for fazer um empréstimo comum em qualquer banco, por exemplo, vai notar que as taxas de juros são super altas. Em um exemplo prático, vamos colocar um valor de dívida a R$ 3 mil. O valor tomado no crédito consignado, a uma taxa de 3% a.m., geraria 18 parcelas de R$ 218,13 e ao final de 18 meses, o trabalhador estaria com a débito quitado. Agora, imagina essa quantia no saldo devedor do cartão de crédito (com juros de 18% a.m.), por exemplo, e o trabalhador entra no rotativo e paga o mínimo de R$ 300 mensais. Nesse desenho, mesmo pagando 18 parcelas, após esse período, vai ter pago um total de R$ 5,4 mil e ainda terá um saldo devedor de R$16.266,66. Mas com o empréstimo consignado, as margens já eram mais diferenciadas. Porém, com o intuito de servir como uma válvula de escape e amenizar os efeitos da crise econômica acentuada pela pandemia da Covid-19, o governo federal sancionou, no início desse mês, o PL (Projeto de Lei) que busca ampliar a margem de consignados oferecidos para grande parte dos assalariados brasileiros. Até aqui, são dois ambientes de mudanças, sendo o primeiro direcionado aos trabalhadores com vínculos pela CLT (Consolidação das Leis do Trabalho), com aumento de limite para até 40% de margem consignável. Já o segundo, que engloba os beneficiados por aposentadoria e pensão pelo Regime Geral de Previdência Social e pelo BPC (benefício de prestação continuada), são descontos de até 45% do valor do benefício. Benefícios para os trabalhadores e para o mercado Na prática, o que isso muda para quem mais importa: os trabalhadores? Antes de mais nada, é preciso frisar que o endividamento dos brasileiros atingiu esse ano, em abril, a máxima histórica de 77,7%, de acordo com a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor, da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo. O ambiente instável prejudica quem está em busca de sair do aperto e escancara uma situação que muitos enfrentam: o endividamento desenfreado. Por conta disso, e atrelando o fato de que a modalidade do empréstimo consignado ainda está à frente de qualquer outro possível crédito, a nova medida faz com que haja uma luz no fim do túnel para muitos, e pode funcionar, com muito planejamento e como uma ferramenta estratégica de auxílio no endividamento das famílias brasileiras. Hoje, apesar do maior público que usa a modalidade de um empréstimo consignado ainda ser aposentados e pensionistas, o setor privado também dispõe do serviço com as instituições financeiras que são ligados. A pauta passa a ser importante hoje em dia, ao pensar que os endividados, na maioria dos casos, são trabalhadores brasileiros e que lidam com a preocupação diária de não conseguir sair do sufoco. Além disso, um estudo feito em 2019, no Reino Unido, “The Employer’s Guide to Financial Wellbeing”, revelou que um funcionário endividado pode render até 15% a menos no trabalho. A nova margem de consignado, então, pode entrar como uma forma de otimizar, ao mesmo tempo, a vida pessoal e profissional de um trabalhador. Fato também, que por si só, ajuda a mobilizar a economia como um todo, já que o dinheiro passa a circular. Falta de conhecimento Mas se o consignado tem uma taxa de juros tão boa, por que muitos ainda não utilizam? O crédito consignado precisa ser mais explorado. Justamente por se tratar de uma linha de crédito sem alienação fiduciária (não segura um bem) e por dispor de taxas de juros menores, ele é pouco divulgado por parte do mercado financeiro. É uma ferramenta mais acessível, em termos de valores contratuais, mas muitos ainda não o fazem por não conhecerem, se tratando dos trabalhadores. Vale lembrar que um contrato de empréstimo consignado não condiciona uma retenção. A companhia não precisa dispor de valores em caixa para emprestar ao funcionário, essa gestão é feita por parte do próprio banco. Fonte: Portal contábeis



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